Com a febre do novo filme do Tim Burton, Alice no País das Maravilhas, andei observando a síndrome do coelho da Alice. Dai, vocês me perguntam, que diabos seria essa tal Síndrome? Ora, muito simples.
Vivemos num mundo globalizado, com rapidez das informações e com isso as atualizações são constantes e a cada milésimo de segundo algo novo acontece no mundo e todos ficam sabendo num piscar dos olhos.
Todos esses avanços, realmente facilita muito a vida de qualquer pessoa mas tenho visto muito o lado ruim da moeda. Cada vez mais as pessoas tem pressa. Pressa de chegar em casa, pressa de conseguir aquele aumento de salário tão esperado, pressa de assumir um relacionamento enfim, do meu ponto de vista, as coisas perderam a graça. Perderam a graça, porque não existe mais aquela sensação, aquela vertigem de como será o outro dia, da expectativa, as coisas acontecem de uma forma tão estranbelhada que nem dá tempo de sentir o gostinho.
Outra coisa que eu fica incorformada são em shows. As pessoas praticamente se matam para conseguir o ingresso daquela banda fantástica e quando finalmente estão cara a cara, o que elas fazem? Gravam o show numa filmadora minúsucla e assistem tudo pela pequena telinha... Gente que isso?
Não me conformo! As vezes acho que os tempos da minha avó eram tempos melhores, tempos em que as pessoas tinham mais contato entre si, as coisas aconteciam mais devagar e não havia aquela euforia histérica dos dias de hoje...
Abaixo a Síndrome do Coelho da Alice! Abaixo as pessoas que tem pressa de viver! E tenho dito!
Eu assino embaixo! Abaixo a ansiedade, o stress e a correria! Acho que a gente deve buscar fazer o nosso tempo, pena que só agora me dei conta disso! Tenho buscado um novo ritmo pra minha vida! Acho que todos estamos precisando disso! Desejar ser melhores pessoas e não ansiar tanto o possuir as coisas, porque nada nesse mundo é perene, a não ser o amor, a amizade, a alegria, a paz e tantos outros bons sentimentos que proporcionamos uns aos outros!
ResponderExcluirEh, Letícia, eu tenho refletido muito sobre todas essas coisas e o seu texto me inspirou a tecer esse comentário. Aliás, você além de ser uma pessoa cativante, sempre teve formas sábias, profundas e delicadas de transmitir o que pensa e nos contagiar com sua alegria!
É um privilégio tê-la como amiga!